Mais um infeliz caso de racismo no futebol
No jogo de domingo (04) entre Valência e Cadíz, válido pelo campeonato espanhol, o zagueiro francês, Diakhaby, acusou o zagueiro Juan Cala de chamá-lo de “negro de merda”.
O que resultou no abandono da partida por parte dos jogadores do Valência, que desceram para o vestiário, e só retornaram — segundo o companheiro de equipe, Wass —, após o próprio zagueiro pedir que o fizessem. E O Valência retornou a campo. Assim como Cala.
Contudo, é um tanto ”curioso” que mais um fato lamentável como esse ocorra, e o opressor desfile pelos gramados como se nada houvesse ocorrido.
A dignidade humana é mais importante
Enquanto o oprimido, evidentemente abalado, é deixado de fora sem qualquer amparo, como se a mensagem a ser passada é ”O jogo deve continuar, mesmo que manchado. Mas, para isto, precisamos ocultar quem foi acometido por tamanha dor, senão o espetáculo (o jogo) sairá de evidência.” Como se aquele espaço fosse passivo de atrocidades.
E como bem publicou em seu Instagram Gabriel Paulista, capitão da equipe, “tudo perdeu significado” quando Cala proferiu a injúria racial à Diakhaby. O abandono precisava ocorrer para que uma reflexão fosse gerada. Até porque o que estava em pauta já não eram os 3 pontos, a vitória ou a derrota; mas, sim, o respeito e a dignidade de um ser humano. Portanto, o jogo deve parar!
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