Orlando Rollo, ex-presidente do Santos, foi preso na manhã desta sexta-feira (18), em Santos, no litoral paulista. A operação foi realizada pela Corregedoria da Polícia Civil e pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado de São Paulo, contra o tráfico de drogas e crimes contra administração pública.
As equipes de inteligência da polícia paulista cumpriu seis mandados de busca e apreensão e seis ordens de prisão, expedidos pela Justiça do Estado de São Paulo, sendo quatro policiais civis. Um deles é o ex-presidente do Peixe, Orlando Rollo, que é policial civil e era um dos diretores da principal torcida organizada do Santos. Ele foi levado para a Corregedoria da Polícia Civil, em Santos.
Segundo o Gaeco, a investigação, que conta com a parceria da Polícia Federal, tramita em segredo de Justiça, por isso, não serão passados mais detalhes do caso ou identidade dos investigados.
Orlando Rollo foi candidato a vice-presidente do Santos na chapa que tinha José Carlos Peres como presidente. Eles venceram a eleição disputada em 2017. Rollo chegou à presidência do Peixe em setembro de 2020, após impeachment de Peres; Foram apenas três meses na presidência do clube, até o cargo ser ocupado por Andres Rueda, vencedor do pleito realizado em dezembro de 2020.
Foram pouco mais de 100 dias na presidência do Santos, um tempo curto, mas o suficiente para Orlando Rollo se envolver em uma grande polêmica. Em outubro de 2020 o então presidente do Peixe acertou o retorno de Robinho ao clube. O atacante estava condenado à prisão na Itália por estupro. Como a decisão era em 1ª instância e o jogador recorreu, Rollo acreditava na inocência de Robinho. O que não se confirmou posteriormente.
O contrato de Robinho foi suspenso e, no fim, o ex-atacante nem sequer voltou a jogar pelo Santos ou em outro clube de futebol.