Após um 2020 em que a Chapecoense fez uma Série B, com bastante desconfiança no início, se reorganizou com Louzer e se consolidou no G4, permanecendo no grupo de acesso sem sustos durante a competição em que sagrou-se campeã, a Chape inicia um 2021 perdendo seu técnico, Umberto Louzer, para o Sport, como algumas peças sem reposição adequadas e, por não apresentar a mesma consistência da temporada passada, é apontado como um dos times que enfrentarão dificuldade neste início de Série A.
Com a perda do treinador, o clube do oeste catarinense, foi ao mercado e trouxe uma incógnita, Mozart, um técnico promissor, mas com filosofia de jogo mais ousada do que o pragmatismo que Louzer adotou na Serie B 2020, quando teve a melhor defesa da competição, com incríveis 21 gols sofridos.
A direção não quis bancar a aposta no técnico que, na sequência do trabalho, em 2021, deixou a Chape com 3 vitórias, 3 empates e duas derrotas e, na semana da estréia na elite do Brasileiro, o Clube tem a preocupação de buscar um comandante para equipe. Nomes como o de Vagner Mancini e até de Felipão, chegaram a ser cotados para a vaga, mas sem nada confirmado.
Mozar adotava o esquema 4-2-3-1, e armava o time com: Keiller; Matheus Ribeiro, Laércio, Derlan e Busanello; Léo Gomes, Anderson Leite; Fabinho, Mike, Perotti; Anselmo Ramon.
Perotti considerado como grata surpresa, a revelação da Chape em 2021 e craque do time com incríveis 19 jogos, 15 gols e uma assistência, com média absurda de 0,83 gols por jogo.
A situação curiosa é de Geovanio que, após a temporada no Santos, que até foi cogitado jogar na Europra, passou pelo Atlético-MG sem o mesmo sucesso que obteve na Vila Belmiro e, que amargou reserva no time de Mozart, seria uma temporada para reafirmação do mesmo? Situação que passa pelo próximo técnico e estilo de jogo adotado.
Inicialmente, a expectativa da Chape é lutar para se manter na Série A, quiçá galgar uma vaga na Sulamericana, time entra bastante pressionado e precisando se reafirmar. A estréia na elite é, nada mais, nada menos, do que contra o RB Bragantino em casa, time que, devido o investimento agressivo, pode dar trabalho nesta Série A.