Há poucas semanas, a seleção brasileira principal e olímpica entraram em campo. A seleção principal enfrentou Equador (04/06) e Paraguai (08/06), enquanto a Olímpica enfrentou Cabo Verde (05/06) e Sérvia (08/06).
E assistindo esses jogos, se notou algo interessante. A reprodução de alguns mecanismos da seleção principal na olímpica. Afinal, André Jardine tem utilizado muito na sua construção o 3-2-5, algo que Tite já vem fazendo nas Eliminatórias da Copa do Mundo do Catar 2022.
Como se inicia
Partindo sempre de um 4-2-3-1, mudando conforme for acontecendo sua fase de construção. A diferença entre os dois, acontece em três aspectos, Neymar, Lateral esquerdo e volante pela esquerda. Neymar é cada vez mais um meia, o arco do Brasil. Com isso, a função do lateral fica para abrir o campo. Para compensar e ser o equilibro, o volante ficam no lado esquerdo; para auxiliar na saída de bola daquele lado e para cobrir o lado esquerdo na hora da transição defensiva.
Na parte da Olímpica, existem as mesmas três diferenças. Os dois pontas dão a amplitude, ao invés de um apenas. Com isso, Arana vai construir por dentro do campo. No caso do segundo homem (Gerson), ele fica à frente do volante, e não ao lado.
Apesar das diferenças, o que aconteceu nos jogos é muito interessante. Uma união de conceitos entre as duas categorias principais. Tendo em vista que alguns jogadores já estiveram na principal, vide Gabriel Menino, Pedro, Guilherme Arana, Bruno Guimarães e Rodrygo.
Apesar do enorme caos que é a CBF fora de campo, com Presidente afastado e outros banidos, dentro do campo, a seleção parece estar seguindo um bom caminho.