Diante de 83.132 espectadores em Wembley, Inglaterra e Brasil disputaram a primeira Finalíssima Feminina da história. Nos pênaltis, as campeãs da Europa conseguiram vencer as campeãs da América do Sul para conquistar o título inédito.
Escalações
Sarina Wiegman escalou a Inglaterra no 4-3-3 optando por Mary Earps como titular no gol.
Na defesa, Lucy Bronze e Alex Greenwood atuaram pelas laterais com a dupla de zagueiras sendo formada por Leah Williamson e Jess Carter.
Keila Walsh, Georgia Stanway e Ella Toone formaram o trio de meio campistas e, por fim, Lauren James, Lauren Hemp e Alessia Russo fecharam a escalação no ataque.
A Seleção Brasileira, comandada por Pia Sundhage, foi escalada no 3-4-1-2. Letícia foi a escolhida para começar no gol com a primeira linha a sua frente sendo formada por Lauren, Kathellen e Rafaelle.
Na linha de meio campo, Tamires e Antônia atuaram mais abertas com Luana e Ary Borges caindo pela faixa central. Um pouco mais a frente, Karoline atuou com liberdade como meia atacante.
Enfim, o ataque brasileiro foi escalado com a dupla Geyse e Bia Zaneratto.
Primeiro tempo
Os minutos iniciais da Finalíssima começaram da forma esperada: pressão e intensidsde de ambas as equipes nos dois lados do campo.
A Seleção Feminina se postou bem na tentativa de diminuir os espaços e forçar erros para roubar a bola e partir em velocidade.
A Inglaterra, por sua vez, tocava a bola buscando a melhor oportunidade para avançar, sobretudo utilizando as alas: Lauren James e Lauren Hemp.
A primeira finalização do jogo foi apenas aos 13 minutos. Hemp abriu para Bronze que, da entrada da área, bateu forte para a boa defesa de Lele.
O Brasil chegou pela primeira vez minutos depois. Geyse recebeu, tirou da marcadora e conseguiu o ângulo para chutar. Porém, Jess Carter conseguiu desviar com o bico da chuteira e mandando a bola pela linha de fundo.
No lance da cobrança de escanteio, a Seleção não levou perigo.
Em resposta, as Leoas cercaram bem a área defendida pelo Brasil. Em um primeiro momento sem sucesso, mas depois de voltar a bola na defesa, as inglesas conseguiram achar o espaço.
Lauten James abriu para Lucy Bronze que tabelou com Stanway antes de cruzar para Toone. A camisa 10 da Inglaterra colocou a bola na rede sem problemas para abrir o placar aos 23 minutos.
Aos 29, Lauren James recebeu de Bronze e marcou mais um para a Inglaterra. Porém, a jogadora do Chelsea estava impedida e o gol foi anulado.
Nos 15 minutos finais, o Brasil chegou melhor algumas vezes, contudo, sem sucesso. Por sua vez, a Inglaterra seguiu dominando e chegou perto de ampliar a vantagem outras vezes com Hemp, James e Russo. Por sorte, sem sucesso.
Assim, o primeiro tempo acabou com a Inglaterra vencendo parcialmente pela vantagem simples.
Segundo tempo
Na volta do intervalo, Pia promoveu duas mudanças na Seleção: Andressa Alves e Adriana substituíram Lauren e Bia Zaneratto e, com isso, o Brasil retomou seu tradicional 4-4-2 para a etapa complementar.
Logo no primeiro minuto, Andressa Alves se aproveitou do bate e rebate na área para finalizar. Porém, a bola foi bem defendida por Earps.
Não muito depois, Geyse e Kerolin tiveram mais duas chances para o Brasil, mas sem sucesso na finalização. A postura ofensiva do time se mostrou melhor e mais intensa que na etapa complementar.
Aos 10 minutos, Ary Borges teve uma grande oportunidade na pequena área. Mas a meia brasileira pegou mal na bola e perde o tempo da finalização. Aos 13, Geyse apareceu de novo. A camisa 18 conseguiu uma boa finalização porém Earps conseguiu a defesa.
Por sua vez, a Seleção Inglesa só foi aparecer aos 20 minutos da etapa complementar. Stanway finalizou forte da entrada da área para mais uma boa defesa de Lelê no jogo.
Logo na sequência, nova alteração no Brasil: Duda entrou no lugar de Luana, dando ainda mais força ofensiva à equipe.
Aos 28, Sarina fez as duas primeiras alterações no seu lado tirando Lauren James e Alessia Russo e mandando para jogo Chloe Kelly e Rachel Daly.
O jogo se tornou mais disputado nos 15 minutos finais com as treinadores realizando mais mudanças de um lado para tentar o empate, pelo menos, de outro para segurar o resultado. E nessa se deu melhor o Brasil.
Já nos acréscimos, Andressa Alves, chamada de última hora na convocação, finalizou a sobra da goleira Earps e empatou o jogo para o Brasil.
Com o 1 a 1 no placar, a primeira Finalíssima Feminina da história precisou ser decidida nos pênaltis.
Penalidades
A Inglaterra começou batendo.
Stanway abriu as cobranças com a conversão do seu pênalti.
Adriana converteu para o Brasil.
Toone teve sua penalidade defendida por Lelê.
Tamires, na sequência, teve sua cobrança defendida.
Daly cobrou e marcou para a Inglaterra.
Rafaelle bateu na trave e colocou o Brasil em desvantagem nas penalidades.
Greenwood converteu para as Leoas.
Kerolin, gelada, converteu e deu sobrevida à Seleção.
Chloe Kelly, porém, foi tão gelada quando Kerolin. Bateu e converteu a cobrança decisiva.
Placar final das penalidades: 4 a 2 para a Inglaterra que, portanto, se consagrou campeã da Finalíssima.