Diante da sua torcida no De Kuip, o golaço de Mats Wieffer foi o suficiente para garantir a vitória do Feyenoord diante da Roma no primeiro jogo das quartas de final da Europa League. Apesar de não ser uma vantagem ampla, ainda assim é algo favorável que dá a liberdade aos holandeses de controlar o jogo de volta no Estádio Olímpico na próxima semana.
A Roma, por sua vez, terá de rever mais uma desvantagem na atual campanha da competição europeia se quiser se manter viva na busca pelo seu segundo título continental.
Escalações
Arne Slot escalou sua equipe no 4-4-3 com Bijlow retornando à titularidade no gol, estando recuperado da sua lesão no pulso.
Na defesa, Hartman e Geertruida atuaram pelas laterais com Trauner e Hancko formando a dupla de zagueiros. O trio escolhido para formar o meio campo, por sua vez, contou com Szymanski, Wieffer e Kokçu.
Enfim, fechando a escalação, o ataque foi formado por Idrissi e Jahanbakhsh pelas alas com Giménez na faixa central.
A Roma de José Mourinho começou a partida escalada no seu tradicional 3-4-2-1 e com a titularidade no gol intacta. Mais uma vez, Rui Patrício iniciou a partida na meta Romanista. A linha defensiva também não foi novidade, sendo formada pelo trio Mancini, Smalling e o brasileiro Ibañez.
No meio campo, Zalewski atuou pela ala direita com Spinazzola na ala oposta. Pela faixa central, Matic e Cristante. Um pouco mais a frente, a dupla Pellegrini e Dybala voltou enquanto, no comando de ataque, a opção foi por Abraham.
Primeiro tempo
Como esperado, os minutos iniciais da partida foram de muita disputa das duas partes com poucas ações ofensivas sendo criadas. A primeira finalização do jogo aconteceu apenas aos nove minutos, com Cristante recebendo de Pellegrini e cabeceando para o gol, com o tento parando nas mãos de Bijlow.
O Feyenoord respondeu apenas cinco minutos depois, com Hartman finalizando de fora da área. Porém, a defesa da Roma conseguiu bloquear a finalização e, na sequência, afastar o perigo.
Aos 23 minutos, o time de José Mourinho sofreu um grande baque. Paulo Dybala pediu substituição após sentir uma lesão em campo, supostamente, na região da virilha. Assim, El Shaarawy entrou em seu lugar.
Entrando no terço final do primeiro tempo, as equipes conseguiram chegar mais ao gol. Contudo, não tendo muito sucesso nas finalizações. A grande chance da etapa inicial, enfim, aconteceu aos 43 minutos.
Na cobrança de escanteio, a bola desviou no braço de Wieffer dentro da área e o árbitro marcou pênalti para a Roma. Pellegrini foi para a cobrança, no entanto, mandou a bola na trave esquerda e perdeu a chance de abrir o placar da partida.
Nos dois minutos de tempo regulamentar restantes e outros dois de acréscimos, pouca ação. Assim, o jogo foi para o intervalo com o empate sem gols persistindo.
Segundo tempo
Para a etapa complementar, Mourinho promoveu mais uma mudança no seu time, desta vez, por opção própria: Wijnaldum entrou no lugar de Pellegrini.
Mudou também, por sua vez, a história do jogo. O Feyenoord, que já havia dominado a posse no primeiro tempo, continuou tendo a bola. Porém, agora, conseguia chegar efetivamente a sua área de ataque.
Logo, não demorou muito até que os holandeses abrissem o placar. Wieffer, que poderia ter se tornado o carrasco, se tornou o herói no fim das contas.
Aos oito minutos, Idrissi construiu a jogada pelo lado esquerdo, passando por Zalewski e conseguindo levar a bola até a linha de fundo antes de cruzar a bola. O cruzamento passou pela área e parou nos pós de Wieffer que, livre, da entrada da área pegou de primeira.
O chute meio mascado do camisa 20 quicou no chão, traindo Rui Patrício e parando dentro do gol.
Não muito depois, mais um banho de água fria na Roma: Tammy Abraham sentiu e precisou ser substituído. Belotti entrou em seu lugar e os Romanistas partiram para cima buscando o seu gol.
Se antes os italianos não faziam muita questão da bola, depois de se verem atrás do placar a percepção foi outra. Assim, o time de Mourinho começou a equilibrar suas ações ofensivas e defensivas ao ter mais a bola consigo. Ainda assim, o Feyenoord não abriu mão do ataque.
Abrindo a meia hora final de jogo, a Roma teve uma grande chance na cobrança de escanteio: Ibañez subiu mais alto que todo mundo para cabecear, porém, a bola parou na trave.
Em resposta, Slot fez a primeira mudança no seu time aos 19 minutos, colocando Igor Paixão no lugar de Idrissi pela faixa esquerda do ataque pra oxigenar o setor mais ofensivo. Aos 27, mais uma mudança no Feyenoord: Danilo entrou no lugar de Jahanbakhsh, o que deu um novo ar no meio campo dos holandeses no final da partida.
Os 15 minutos finais da partida foram marcados pelas tentativas da Roma de empatar a partida, contudo, sem sucesso. Diante desse cenário, o defensor Marco López entrou no lugar de Santigo Giménez no Feyenoord a fim de fortalecer a linha de zaga no fim de jogo.
Do lado da Roma, Celik entrou no lugar de Spinazzola garantindo ainda mais ofensividade pelo lado esquerdo.
Apesar das tentativas Giallorossa, o placar permaneceu no 1 a 0 para o time de Roterdã. Com isso, os Romanistas vão começam o jogo de volta precisando de uma vitória para seguirem com o sonho da classificação vivos – o que já aconteceu com o time italiano nesta campanha da Europa League.
Próximos compromissos
Antes das equipes voltarem a se encontrar na próxima quinta-feira (20), ambas tem compromisso válidos por suas respectivas ligas nacionais neste domingo (16).
Às 11h45 (horário de Brasília), o Feyenoord enfrenta o Cambuur fora de casa buscando ampliar ainda mais sua vantagem em relação ao Ajax na Eredivisie. Por sua vez, a Roma entra em campo às 15h45 (horário de Brasília) para enfrentar a Udinese no Estádio Olímpico.
