O Colo-Colo-CHI oficializou nesta quinta-feira, 20, a abertura de um processo contra o Fortaleza e contra o atacante Martin Lucero, artilheiro Tricolor na temporada. O clube chileno alega que o atacante não tinha uma multa rescisória em seu contrato e acusa o Fortaleza de induzir o atleta a quebrar o vínculo que ia até o fim de 2025. Lucero deixou o Colo-Colo no início de 2023 pra se transferir para o Tricolor do Pici.
Os chilenos pedem uma punição severa contra as partes acusadas. O pedido do Colo-Colo é que o Fortaleza receba um “transfer ban” de três temporadas, o que impediria o Leão de contratar jogadores até 2026. A punição solicitada para Lucero seria uma multa de 2,1 milhões de dólares e uma suspensão de quatro a seis meses, o que tiraria o atacante do restante da temporada.
Em caso de punição, o Fortaleza pode recorrer à Câmara de Apelações da FIFA. A diretoria do Fortaleza se posicionou dizendo que o processo contra Lucero “não surpreende” e que a frustração esportiva pela perda do artilheiro é natural.
“O Fortaleza Esporte Clube tomou ciência tomou ciência de ação ajuizada pelo Colo-Colo-CHI contra o atleta Lucero, perante a FIFA. Uma situação que, no todo, não surpreende, visto o desgosto com que o clube chileno tratou a saída do jogador. O atleta exerceu a sua cláusula de saída fez o pagamento ao seu ex-clube… É inesperado, apenas, que o Fortaleza tenha sido incluído nesta ação, vez que o clube lidou com o atleta livre”
A nota, assinada pelo vice-presidente do Fortaleza, Alex Santiago, ainda completa afirmando que o Fortaleza vai se defender das acusações.
“A apresentação de demanda perante um tribunal desportivo é direito que cabe a qualquer clube, assim como também é um direito correspondente o exercício pleno da defesa quando há imputação injusta, que é o que ocorre nesse caso”