O Ceará vive um período de instabilidade no comando técnico. Desde 2018, quando o Ceará voltou à primeira divisão do Campeonato Brasileiro, o Alvinegro teve 15 treinadores. Uma média de três técnicos por temporada. A última troca foi de Gustavo Morínigo, que estava no cargo desde o início de 2023, por Eduardo Barroca, que fará sua estreia na próxima rodada da Série B, contra o ABC-RN, no domingo, 30.
Dos quatorze nomes que passaram pelo Ceará neste período – Enderson Moreira passou duas vezes -, Dorival Júnior é quem teve o melhor aproveitamento. O treinador, hoje no São Paulo, teve um ótimo início de 2022 no comando do Ceará, mas deixou o clube por uma proposta do Flamengo. Ele terminou campeão da Libertadores e da Copa do Brasil no clube carioca. No Vovô, foram 11 vitórias, quatro empates e três derrotas nos 17 jogos, um aproveitamento de 69%.
O segundo em aproveitamento foi Enderson Moreira, que teve uma breve passagem pelo clube em 2020 e o técnico atual do Sport, adversário do Ceará na final da Copa do Nordeste. No início de 2020, Enderson tinha um bom começo no Campeonato Cearense e na Copa do Nordeste, mas aceitou a proposta do Cruzeiro depois de apenas oito jogos na segunda passagem em dois anos pelo Alvinegro. Na curtíssima sequência, Enderson teve 12 partidas, com oito vitória, quatro empates e quatro derrotas, um aproveitamento de 67%.
Morínigo, que foi demitido nesta semana, é o terceiro da lista. Com 65% de aproveitamento, vindo de 14 vitórias, cinco empates e cinco derrotas, o paraguaio foi vice-campeão estadual e levou o time à final da Copa do Nordeste, tendo vantagem na decisão contra o Sport. Eduardo Barroca foi o escolhido pela diretoria Alvinegra pra continuar e elevar o trabalho de Gustavo Morínigo em 2023. O Ceará tem o acesso à Série A como principal objetivo no ano.
Marcelo Chamusca, Jorginho, Lisca, Adilson Batista, Argel Fucks, Guto Ferreira, Tiago Nunes, Marquinhos Santos, Lucho González e Juca Antonello foram os outros nomes que passaram pelo Ceará.