Assim como no Brasil, as equipes italianas também costumam utilizar animais e outros símbolos no intuito de aproximar seus torcedores à instituição. Muitas vezes, esse processo se dá pela humanização de símbolos locais e/ou presentes nos escudos dos clubes.
O diabo se tornou símbolo do Milan logo na origem do clube, por sugestão de Herbert Kiplin, jogador e também um dos fundadores do clube. Em 1899, Kiplin jogava pelo Torino e, naquela temporada, perdeu o título italiano para o Genoa. Ao final da partida decisiva, o inglês teria avisado à Pasteur, capitão do Genoa, que aquela seria o último título dos grifoni, pois ele estava de mudanças para Milão e pretendia fundar uma equipe de diabos, que fosse forte e temível.
Daí veio a comparação ao sete-peles, que em muitos contextos recebe uma conotação negativa – mas não no caso do Milan. Em 2006, o clube finalmente oficializou a criatura como mascote ao criar Milanello, diabinho desenhado pela Warner Bros e destinado à animação da torcida em San Siro.
Outro teoria é que desde o início os fundadores queriam que o emblema refletisse o espírito da equipe, confiando em um demônio vermelho ardente, que incita medo e medo nos adversários. Tantas foram as versões do diabo, o diabo em Rossoneri uniforme ao diabo completo com um tridente, inferno “Panini” até que o diabo alado e o diabo no emblema.
O Milan estreia no Campeonato Italiano, a Serie A, na próxima segunda-feira (21), às 15h45 (de Brasília), contra o Bologna no estádio Renato Dall’Ara, no norte da Itália.