O Botafogo foi condenado pela Fifa por não pagar as parcelas da compra de Thiago Almada. A entidade ordenou o pagamento em até 45 dias de US$ 21 milhões com juros, além de uma multa de US$ 150 mil. Entretanto, o clube carioca recorreu da decisão, alegando ter um entendimento diferente em relação à dívida.

Segundo o advogado do clube, Joan Milã, Almada foi obrigado a ceder seus 10% dos direitos econômicos (direito do jogador ao jogar na MLS) para o Atlanta United. Todavia, quando o jogador foi vendido, ele reivindicou esse valor dos direitos, e o Botafogo assumiu a defesa, argumentando que US$2,3 mihões tinha que ser descontados da primeira parcela. Apesar disso, o clube carioca não realizou o pagamento dessa parcela inicial.
Com isso, o Botafogo teria que já ter pago 10 milhões, pois o acordo inicial era o pagamentos de parcela a cada 3 meses até Setembro de 2026. As primeiras duas parcelas seriam no valor de US$ 3 milhões e as outras de US$ 2 milhões.
O clube, que ainda não quitou nenhuma parcela, enviou um comunicado na tarde desta quarta-feira (11) ao “The Times” explicando suas diferenças:
“Podemos confirmar que a MLS, como uma única corporação, está em dívida com a SAF Botafogo em relação a uma infinidade de recebíveis de franquias da MLS e que a MLS deve ser obrigada a creditar tais valores a quaisquer valores relativos ao Atlanta United“, escreveu o Botafogo, que considera a liga norte-americana como uma entidade única, com o Atlanta como uma franquia.”
O jornal também citou o caso do Botafogo com o Burnley no negócio do lateral-direito Vitinho. O clube também se defendeu:
“A SAF Botafogo continua em negociações com o Burnley sobre transferências de jogadores e se sente segura de uma resolução amigável“,