O camisa 9 é mais do o numeral em si. No mundo do futebol, o “9” é aquele jogador que costuma jogar centralizado no ataque, e para muitos é ele o ponto focal de uma equipe na hora de finalizar as jogadas. Mas todos os noves são iguais? A resposta é rápida e curta: NÃO!
Existem três tipos de camisa nove: o de profundidade, o de ruptura e o de apoio. Neste texto, explicaremos quais são as diferenças desses três tipos de jogadores que atuam na mesma posição mas com funções diferentes.
Tipos de camisa 9
O camisa 9 de ruptura
O nove de ruptura é o atacante que tem seu jogo pautado no desmarque de ruptura nas costas da defesa adversária. Como muitos dizem na gíria do futebol, é aquele jogador que busca o “facão”, uma corrida nas costas do adversário muitas vezes em diagonal.
Gabriel Barbosa, do Flamengo, é o principal exemplo do nove de ruptura do futebol brasileiro. Mas atuando fora, podemos citar, por exemplo, Brenner, ex-São Paulo e atualmente no FC Cincinnati, da MLS.
O camisa 9 de apoio
Como o próprio nome já diz, é aquele camisa nove com maior capacidade de gerar apoio a sua equipe. O 9 de apoio é o que as pessoas costumam chamar de falso nove, o jogador que sai mais da área arrastando os marcadores e gerando um vácuo para que seus companheiros possam atacar em ultrapassagem.
O principal exemplo de nove de apoio brasileiro é Roberto Firmino, do Liverpool. O atacante é dotado de grande capacidade criativa e costuma levar muito perigo saindo da área e assistindo seus companheiros. Outro caso de nove de apoio é Hulk, do Atlético-MG.
O 9 de profundidade
Por último e não menos importante, temos o nove de profundidade, aquele que talvez seja o mais tradicional dentre os três citados. O nove de profundidade é aquele com capacidade prender a última linha adversária, ou seja, podendo colocar ela mais atrás, impedindo uma marcação mais alta.
Pedro, do Flamengo, e Pedro Raul, do Goiás, são dois bons exemplos de nove de profundidade. Os dois jogadores são muito fortes dentro da área e costumam resolver as jogadas usando poucos toques. Ambos são capazes de sustentar o contato dos adversários devido ao porte físico e por isso fazem bem esse papel de empurrar a última linha para trás.