Um bando de craques

Corinthians oficializou a volta do meio-campista Paulinho. O ídolo de 33 anos foi anunciado no dia 15 de dezembro. Paulinho é o quinto reforço pesado do Timão, se juntando ao quarteto fantástico formado por Renato Augusto, Róger Guedes, Giuliano e Willian.

O brasileiro estava no Al-Ahli da Arábia Saudita, onde teve uma breve passagem. O jogador retorna ao clube paulista após 8 anos. Em sua primeira passagem, Paulinho somou 167 jogos, 34 gols e quatro títulos.

Investimentos que possibilitam competitividade

As contratações desses cinco jogadores, mostra a vontade do Corinthians voltar ao topo. Mantendo suas dívidas altas, mas, formando um grande time para competir com Palmeiras, Atlético-MG e Flamengo.

Através disso, já no meio de 2021, o time do Parque São Jorge mudou sua realidade. Se antes, a pressão e o medo eram de não cair. Com a chegada do quarteto, a pressão virou para a classificação para a Libertadores de 2022.

A pressão que nunca se alternou foi em cima do técnico Sylvinho. Contratado logo após a demissão de Vagner Mancini, nunca caiu nas graças da torcida. A classificação para a fase de grupos da Libertadores mantém Sylvinho até o começo do Paulistão de 2022.

Entre pontos positivos e negativos, Sylvinho permanece

Ortodoxo em seu 4-1-4-1 desde o início, é possível destacar pontos positivos em seu trabalho. Sylvinho trouxe de volta segurança à defesa do Corinthians.  No campeonato Brasileiro de 2021, o time sofreu apenas 36 gols, sendo uma das melhores do campeonato, logo atrás do Atlético-MG (34); empatado com Flamengo (36) e Atlético-Go (36). Uma evolução, comparada com o trabalho de seu antecessor.

Sylvinho potencializou jogadores jovens, além de taticamente o seu Corinthians saber o que faz em campo. Sempre ortodoxo no seu 4-1-4-1, o time criava linhas de passe e muitas situações de terceiro homem. Mas, sofria muitas críticas por seus laterais não subirem tanto ao ataque e pelas alterações do técnico no meio do jogo.

Possibilidades de XI com os 5 craques

Com Paulinho na equipe, não vejo em nenhum momento ele sendo o um da equipe. Como vem sendo falado em comparações de elenco. Para o Corinthians ser competitivo e intenso, não vejo um XI inicial sem um volante como Gabriel ou Du Queiroz.

Comportando todos os cinco, a melhor formação do Corinthians seria essa. A dupla de laterais teria funções diferentes, Fábio Santos ficaria na base, atuando quase como um terceiro zagueiro, fortalecendo o corredor central, enquanto Fagner avançaria mais, tomando conta do lado direito do campo. Paulinho é o box-to-box da equipe, entregando sua melhor característica. Giuliano e Renato ficariam responsáveis pela armação.

Para comportar Giuliano com os outros, é preciso colocá-lo no lado direito do campo, uma espécie de “falso ponta”. Willian é o responsável por dar a amplitude na esquerda com liberdade de cortar para dentro. Róger Guedes na frente dando mobilidade ao ataque do timão.

Uma alternativa, quando precisar de um time mais leve, vertical, é a utilização de Gabriel Pereira. Entrando no lugar do Giuliano, o Corinthians pode partir para uma marcação média/baixa, partindo em velocidade com Willian e Gabriel.

A expectativa pelo retorno ao topo

A virada do Corinthians só poderia acontecer com um time dessa magnitude. Antes tinha um elenco que sofria muitas críticas, chamado de limitado. Hoje, a expectativa é por conquistar títulos grandes. Rivalizar com Palmeiras, Flamengo e Atlético-MG. Por fim, a temporada de 2022 promete.

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