Jamaica e Brasil se enfrentaram nesta quarta-feira, com a Seleção Feminina entrando pressionada para o jogo ao precisar de uma vitória a qualquer custo. Em termos de posse de posse de bola as brasileiras dominaram do início ao fim, no entanto, a criação e a conclusão das jogadas foi bastante minada, o que dificultou e muito o jogo das comandadas de Pia Sundhage. A treinadora do Brasil, por sua vez, também não foi bem nas opções feitas ao longo do jogo. Com isso, o jogo defensivo sólido jamaicano prevaleceu. O empate sem gols, portanto, levou à eliminação do Brasil na fase de grupos, algo que acontece pela terceira vez na história da Seleção Feminina na Copa do Mundo.
Primeiro tempo
Desde o apito inicial, a tônica do jogo ficou clara: a Seleção Brasileira pressionando em busca do gol necessário para garantir a classificação. No entanto, como nas partidas anteriores, a Jamaica mais uma vez mostrou sua solidez defensiva. O Brasil se apoiou bastante nas descidas pela esquerda, com participação de Tamires, Debinha e Marta. Em suma, os 45 minutos iniciais foram de um domínio amplo brasileiro que, apesar das sete finalizações, ainda teve dificuldade em furar a defesa jamaicana e chegar de forma efetiva no gol. Enquanto isso, a Jamaica se segurava e garantia a classificação.
Segundo tempo
Pouco do cenário do jogo mudou na etapa complementar. A Seleção Brasileira, que contou com a entrada de Bia Zaneratto na volta do intervalo, seguiu com a posse e finalizando. Porém, a urgência era real e se traduzia no campo: as finalizações brasileiras levavam pouco perigo à meta defendida por Spence, que trabalhou muito pouco.
A tensão cresceu e o Brasil finalizou cada vez menos enquanto a Jamaica manteve a organização defensiva que demonstrou durante toda a fase de grupos, em especial na abertura contra a França. Assim, depois dos quatro míseros minutos de acréscimo, a árbitra apitou o fim da partida com o empate sem gols no placar, resultado que eliminou a Seleção Brasileira do Mundial.
Melhor do jogo
A zagueira Allyson Swaby merece destaque na “mulhara” jamaicana contra o Brasil. Durante os 90 minutos, Swaby (e sua parceira de zaga com o mesmo sobrenome) contribuíram para afastar o perigo trazido pelas adversárias.
Próximos compromissos
Nas oitavas de final, a Jamaica enfrenta a seleção que terminar na primeira colocação do Grupo H, que será decidido nesta terça-feira. Colômbia e Alemanha disputam a liderança do grupo, com as sul-americanas chegando em vantagem.
