Shakhtar Donetsk entra com recurso para excluir Irã da Copa do Mundo e colocar a Ucrânia no Mundial

CEO do clube, Sergei Palkin argumenta que país asiático deve ser punido por fornecer drones e armas à Rússia em invasão ao território ucraniano

A Copa do Mundo do Catar 2022 está chegando, e com isso, o mundo todo começa a se preparar para o maior evento esportivo de todos. A um mês do grande mundial, as Seleções seguem suas preparações para buscar a sonhada taça, porém, uma delas pode acabar de fora.

Segundo informações do ge (Globo Esporte), o tradicional Shaktar Donetsk, clube de futebol da Ucrânia e famoso por ter inúmeros jogadores brasileiros, protagoniza um pedido um tanto quanto audacioso para tentar a classificação de seu país para o mundial, no lugar do Irã.

De acordo com a fonte, o diretor-executivo do Shakhtar Donetsk, Sergei Palkin, divulgou um comunicado no qual pede a exclusão do Irã da Copa do Mundo. O texto, direcionado à FIFA, defende ainda que a Ucrânia fique com a vaga do país asiático no Mundial do Catar. A Federação Ucraniana (UAF) não tem participação no pedido.

Os argumentos utilizados pelo time de Palkin, o Shakhtar Donetsk, são pautados em uma possível participação do país oriental na guerra, fornecendo drones e outros tipos de armamentos à Rússia, que, desde fevereiro, ocupa o território ucraniano. O comunicado diz que a nação islâmica tem oferecido instrutores e militares para o exército russo.

“Enquanto a liderança iraniana se divertirá assistindo à sua seleção nacional jogar na Copa do Mundo, os ucranianos serão mortos por drones iranianos e mísseis iranianos. Quase 250 desses drones já atacaram cidades pacíficas da Ucrânia”, diz o comunicado.

O Shakhtar Donetsk insiste na exclusão do Irã do Mundial e a entrada da Ucrânia, que acabou caindo na repescagem das eliminatórias da UEFA.

“A vaga deve ser ocupada pela seleção da Ucrânia, que provou ser digna de participação no Mundial. Com condições desiguais com outras seleções durante os playoffs, eles jogaram com o coraçãoEsta decisão é histórica e esportivamente justificada. Peço a todos que se unam à pressão sobre a burocracia do futebol”, diz o dirigente.

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