Nesta sexta-feira, a técnica Pia Sundhage apresentou a lista de convocadas para a Data Fifa, que irá ocorrer entre os dias 4 e 12 de abril. A seleção feminina enfrentará duas adversárias europeias: a Espanha, no dia 7, no Estádio Rico Pérez, e a Hungria, dia 11, na Pinatar Arena. Partidas essas que marcarão a volta das atacantes Bia Zaneratto, — que ficou fora do Torneio Internacional da França por conta da Covid — destaque da equipe palmeirense, e Gabi Nunes, ex-Corinthians, que hoje atua pelo Madrid CFF.
Lista de convocadas
Goleiras: Letícia (Corinthians), Lorena (Grêmio) e Mayara (Internacional).
Defensoras: Rafaelle (Arsenal), Giovanna Campiolo (Corinthians), Tainara (FC Bordeaux), Tamires (Corinthians), Antonia (Madrid CFF), Thais Regina (São Paulo), Letícia Santos (Frankfurt) e Fernanda Palermo (São Paulo).
Meio-campistas: Duda Santos (Palmeiras), Ary (Palmeiras), Adriana (Corinthians), Kerolin (North Caroline Courage), Angelina (OL. Reign), Ingryd (Ferroviária) e Luana (Paris Saint-Germain).
Atacantes: Marta (Orlando Pride), Gabi Nunes (Madrid CFF), Debinha (North Caroline Courage), Geyse (Madrid CFF) e Bia Zaneratto (Palmeiras).
Competitividade
Durante entrevista, a técnica da seleção destacou a importância de poder contar com uma atacante como Zaneratto. Por incomodar a zaga adversária e possuir uma perna esquerda “forte”, é importante saber como ela joga junto com o time. Além disso, a competitividade foi tema central das perguntas respondidas por Pia. A mistura entre atletas jovens e experientes, que atuam no futebol brasileiro e fora dele, faz com que o grupo saiba competir e criar.
Além disso, deu destaque para Kerolin, Angelina e Ary, pelo talento e potencial para subir de nível. Por isso, a possibilidade delas apresentarem o que Pia deseja, cresce com a competição entre elas. A seleção espanhola, primeira adversária do Brasil, é uma equipe experiente que conta com atletas campeãs e acostumadas a protagonizar grandes disputas. Ao responder as perguntas, Pia declarou que “precisam (as jogadoras) aprender a lidar com a pressão”, para que a bola não “queime” nos seus pés e saibam competir.
Os amistosos, além de proporcionarem oportunidades para quem chega, servem para que a equipe seja mais intensa e criativa. Além disso, prepara a seleção para a disputa da Copa América feminina, que será realizada em julho, na Colômbia. Por ser classificatória para a próxima Copa do Mundo, em 2023, a competição no meio do ano pode deixar o Brasil isolado em número de conquistas, chegando ao octacampeonato.
