Na manhã de terça (03) representantes dos principais clubes brasileiros se reuniram para discutir sobre a criação da nova liga do futebol brasileiro, chamada de ‘libra’. Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, RB Bragantino, São Paulo, Santos e Ponte Preta se uniram a favor da criação, Atlético-MG e Vasco demonstraram interesse favorável à integração na liga, já o Athlético é contra.
No Brasil já houveram outras tentativas para a criação de ligas independentes para o futebol como a Copa União, Copa João Havelange, e a Primeira Liga. A Copa João Havelange foi uma competição organizada pelo Clube dos 13, contava com 116 clubes e o campeão no final foi o Vasco, de Romário.
A BTG Pactual irá financiar a competição, disponibilizando um investimento anual de US$ 1 bilhão (equivalente a R$ 4,98 bilhões). Esse valor será dividido entre todos os clubes participantes, porém, essa distribuição está gerando muitas discussões. Os clubes formadores da Liga (Corinthians, Flamengo, Palmeiras, RB Bragantino, Santos e São Paulo) querem que esse valor seja repartido em 40% de forma igualitária, 30% em premiações e os 30% restantes de acordo com as audiências dos clubes. Essa forma de audiência ainda não foi 100% decidida, os representantes conversarão para chegar a uma decisão.
O Athletico, Fortaleza e outros clubes querem que essa receita seja distribuída em 50% para todos os clubes de forma igual, 25% por premiação e 25% de acordo com a audiência. Esse desacordo entre os clubes é o principal fator para novas discussões.
Na Assembleia proferida pelo Julio Casares nesta manhã ficou decidido que na quarta-feira (12) em um encontro na sede da CBF essa divisão da receita será discutida para os clubes chegarem em um acordo. Essa reunião contará com os representantes dos 40 clubes das séries A e B do futebol brasileiro para explicarem e mostrarem mais detalhes de como funcionará essa liga. A expectativa é de que na próxima semana esse anúncio seja feito.
