Com, cada vez mais, o mercado brasileiro sendo o maior da América do Sul, abrindo grande disparidade do restante do continente, o debate sobre o limite de estrangeiros se tornou necessário.
Há um consenso entre os torcedores dos clubes e diretorias, que é necessário explorar o mercado sul-americano e fazer promessas dos “hermanos” passarem aqui antes de rumar a Europa.
Durante a última temporada, diversos jogadores saíram dos nossos países vizinhos para jogar o Campeonato Brasileiro. Algumas negociações custaram bem caro aos clubes. Como as de Fausto Vera pelo Corinthians; “Flaco” Lopez pelo Palmeiras; Galoppo pelo São Paulo.
Recentemente, o Vasco, foi outro a explorar bastante o mercado sul-americano. Luca Orellano, “Puma” Rodriguez e Manuel Capasso foram contratações que custaram em torno de 7 milhões de euros aos cofres da SAF Cruz-maltina.
Mas o grande debate surgiu após o São Paulo enxergar a necessidade de negociar seus jogadores estrangeiros, pois tinha 8 “gringos” no seu elenco e até então o limite era apenas 5 por partida. Em competições sulamericanas, não há esse limite.
Em fevereiro deste ano, o São Paulo solicitou a CBF que revesse a regra e aumentasse o limite de estrangeiros por partida. Após isso, em reunião do Conselho Técnico do Brasileirão, os clubes participantes do conselho aprovaram, por unanimidade, o aumento neste número limite de jogadores estrangeiros; se até 2022 eram permitidos cinco jogadores estrangeiros, agora o limite é de sete por partida.