Dominaremos a América?

Segundo ano seguido com duas equipes brasileiras disputando a final da maior competição do continente, e com uma delas (Palmeiras) pelo segundo ano seguido. Já na Copa Sul-Americana, outra final entre dois brasileiros, e um deles em sua primeira experiência internacional (Red Bull Bragantino). E o questionamento que fica é: estaríamos tendo o presságio de uma possível hegemonia brasileira no continente?

Libertadores verde e amarela

O campeão da Copa Libertadores da América será brasileiro pelo terceiro ano seguido. Na atual edição da Libertadores nenhum clube da argentina figurou nas semifinais, e apesar da crise financeira e social enfrentada pelo Brasil, o futebol parece ir na contramão disso, afinal, o que explica o domínio brasileiro nas noites de Libertadores/Sul-Americana?

Flamengo, Palmeiras, Atlético-MG times que contam com plantéis de alto valor, com atletas que já jogaram em grandes noites europeias e que seguem pagando salários robustos, enquanto os demais times de países vizinhos não conseguem fazer investimentos milionários como os brasileiros. A Libertadores começa a se tornar um grande terreno dos brasileiros.

Sula seguindo o mesmo caminho

Quando levamos os olhos para a Sul-Americana vemos dois projetos brasileiros na final: de um lado o Athletico Paranaense, que tem finanças controladas, estrutura de alto nível e etc. O outro postulante, o Red Bull Bragantino, é um projeto ousado com aporte de uma grande marca internacional, com um estilo de contratação bem definido e com um plantel recheado de jovens talentos.

O Brasil, mesmo em crise econômica, segue atraindo jogadores da América do Sul, seja pela facilidade em sair daqui para a Europa, sejam pelos salários acima dos demais países vizinhos. Mas fato é que o desequilíbrio começa a ser sentido, mesmo times com camisas históricas como Peñarol, Boca Jrs e River Plate têm sido facilmente superados pelos brasileiros.

Por quanto tempo essa situação irá perdurar no futebol sudaca é impossível afirmar, porém a iminência de um domínio brasileiro segue crescendo, e cada vez mais as competições internacionais do continente começam a ter as rédeas tomadas pelos clubes brasileiros.

 

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