Após 22 anos, o melhor jogador da história do futebol americano se despede oficialmente do esporte.
Ninguém jogou como você.
Absolutamente nenhum dos meros mortais foram capazes de chegar aos pés do que você fazia com as mãos. Ou seja, 22 anos representam a eternidade no coração daqueles que também foram agarrados por este quarterback.
Ver a camisa 12 em ação em jogos da NFL sempre vai ser um dos hobbies favoritos de quem te amava ou amava te criticar. E você foi muito criticado. O problema é que todas más línguas que se atreviam a falar mal de Tom Brady acabavam engolindo a seco mais um MVP. Más línguas essas que se enrolavam nas próprias ofensas ao assistirem de perto mais um anel do Super Bowl sendo colocado em seus dedos.
Você sempre acreditou que teria que dar tudo de si pela bola oval. E logo, você não estava errado. Você deu. Deu títulos para os clubes que defendeu, alegria aos torcedores, orgulho para a família e dor de cotovelo para quem torcia contra.
O que você fez vai além daquilo que está registrado em uma transmissão esportiva. Claro, a história é feita para ser contada, mas você nunca precisou disso. Quem ouve qualquer coisa sobre o futebol americano imediatamente relaciona a você.
O futebol americano está para Tom Brady assim como Tom Brady está para o futebol americano.
Ninguém nos entristeceu como você.
Ao ler sua carta de despedida, as lágrimas tomaram conta de quem, com um mínimo fio de esperança, ainda queria ter a chance de vê-lo arremessar aquela bola diferente em direção à glória.
Mas tudo bem. Agora é a hora do Brady dar lugar ao Tom. Ao filho, ao marido, ao pai. Ao ser humano que muitas vezes foi desconsiderado e levado apenas como uma máquina de ser o melhor jogador da história.
Você é o melhor jogador da história, mas nunca deixou de ser o homem por trás disso. Que essa sua nova vida te presenteie com mais cinquenta touchdowns, assim como você nos presenteou. Foi, é, e sempre será um privilégio te admirar, Tom Brady.
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