Uma história geralmente é composta por heróis e vilões, além daqueles que participam ativamente dela, nos permitindo entender qual é o peso daquilo que está sendo escrito. Além disso, é preciso entender que cada ação gera uma reação e que, ou você está disposto a continuar no topo do mundo, ou você aceita o final – que sim, é o último lugar.
O que é a liberdade?
Liberdade é exercer a sua vontade dentro dos limites que lhe faculta a lei. Ou seja, não é alterar documento, recusar vacina, colocar vidas em risco ao aglomerar após testar positivo para uma das piores doenças já vistas no mundo. Onde está a liberdade em usar o seu direito para ferir o direito de outras pessoas? Ademais, um comportamento burro e minúsculo não pode ser confundido com a palavra.
O que o número um ganha ao se sujeitar a um papel que não cabe nem para ele? Polêmicas, aplausos de quem diminui o cérebro a cada dia ao pensar, ou melhor, ao não pensar em nada além das fronteiras do próprio umbigo? Logo, de que vale trocar um prestígio ao negacionismo em estado puro?
Não banque a enfermidade (ir)racional ao travesti-la de uma sensação ilusória de ser livre. Ora, não aposte todas as fichas em quem não consegue entender as regras básicas do jogo nem na Sérvia, muito menos na Austrália.
Vitória do que importa
A seriedade é colocada em prática e assusta aqueles que se acham acima do bem e do mal, acima da lei. A vida não é brincadeira e a decisão de não colaborar com ela é falta grave, como no tênis. Foi um match point e vitória colossal de quem não se dobrou diante de um adversário que seguirá negando o título da vacinação.
Agora Djokovic, em primeiro lugar, vai pagar o preço da sua “liberdade” preso em uma das maiores manchas da história.
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