O meu prognóstico estava certo, Inter de Milão e Liverpool protagonizaram um duelo tático de altíssimo nível, equilibrado principalmente no primeiro tempo.
O Liverpool começou o jogo no seu estilo, pressionando o time visitante, mas não com a mesma intensidade vista na maioria dos jogos, e estava difícil de infiltrar. A linha de 5 utilizada pelo atual campeão Italiano, com os três zagueiros, deram uma aula de como controlar a profundidade, tirando tudo da área, e por vezes pressionava a saída de bola do adversário. Ofensivamente apostava na transição rápida, para pegar as costas da última linha defensiva dos Reds.
O Liverpool tentava responder, com bastante aproximações pelos lados, o direito por exemplo com Salah, Arnold e Elliot com boas combinações. As perseguições individuais junto com movimentações foram armas presentes também.
Na segunda etapa, o time de Jurgen Klopp tentava pressionar, mas era totalmente manipulado pelas atrações dos mandante, e assim surgia as inversões pelo lado esquerdo sempre pegando o Perisic. Era uma Inter de Milão melhor no segundo tempo, mas faltava capricho no último passe, na última bola, e pagou pelo velho ditado “quem não faz, leva”. Em dois vacilos na bola parada defensiva do time italiano, o Liverpool foi mais eficiente e marcou com Firmino, que entrou nos 45 minutos restantes, e Salah.
A situação ficou complicada para a Inter de Milão na partida de volta. Terá que jogar o que jogou nesta partida de quarta (16), mas colocando a bola na rede, precisando ao menos de dois gols, tendo que enfrentar, além do time, também a fanática torcida dos Reds.
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