Quantas vezes o Athlético-PR já foi rebaixado?

Conheça a história dos três rebaixamentos do furacão!

Hoje neste post iremos contar a história de cada rebaixamento do Athletico em sua história. Isso aconteceu nos anos de 1989, 1993 e 2011, sendo que no ano de 1994 a equipe não conseguiu o acesso e disputou novamente a segundona no ano de 95.

Temporada de 1989

 

Athlético
Time do Furacão em 1989( Foto: Divulgação/ Athlético-PR)

 

Essa foi a primeira vez que o furacão foi rebaixado, naquele ano sobre o comando de Sérgio Lopes no ínico e depois sobre o comando de Carbone na segunda metade, o Campeonato Brasileiro da Série A foi disputado por 20 equipes sendo divididas em 2 grupos em um formato de pontos corridos. O Athletico Paranaense, então conhecido como Atlético Paranaense, teve uma campanha difícil e acabou na 10ª posição indo disputar um torneio de respecagem.

No torneio, o time até melhorou o desempenho e saiu invicto no final, mas não foi o suficiente e acabou rebaixado pelo número de vitórias que foi apenas 2 em relação ao rivais Bahia e Vitória, 3 e 4 respectivamente, que conseguiram se safar aquele ano.

O último jogo do time foi uma goleada para cima do Guarani de Campina por 4×1 em casa, o que deu esperança para seu torcedor acerca do futuro do time.

O time teve problemas tanto dentro quanto fora de campo naquela temporada. A falta de resultados positivos, aliada a questões financeiras e administrativas, contribuíram para o desempenho ruim e para a queda para a segunda divisão do futebol brasileiro.

Temporada de 1993

 

Time do furacão em 1993( Foto: Divulgação/ Athlético-Pr)

 

Em 1993, o Athletico Paranaense foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. O time enfrentou uma temporada difícil, com resultados irregulares, problemas internos e muita troca de treinador.

Ao todo, foram 4 treinadores durante a temporada brasileira, sendo eles: Paulo Emílio, Procópio Cardoso, Vacaria e Toinho.

Naquela época, o Brasileirão era com 32 times onde eram divididos em 4 grupos, sendo os do grupo A e B sem risco de rebaixamento e os grupos C e D que tinha times vindo da série B do ano anterior e os piores times do ano de 92. O furacão ficou no grupo D e terminou apenas em sétimo.

A campanha do Athletico Paranaense naquele ano foi marcada por uma série de resultados negativos, que culminaram no rebaixamento. O time terminou o campeonato perdendo em casa para o Criciúma por 1×0 tirando a chance de se salvar e vendo o rival comemorando que ficaram na primeira divisão.

Para o torcedor, esse time parecia perdido e sem rumo, tanto que ficou na segundona por mais um ano. Após o rebaixamento e a não subida no ano seguinte, o clube passou por um período de reestruturação chamado de “Atlético Total”.

“Atlético Total”

O Athlético não conseguiu o acesso em 94 e por isso em 1995 iria continuar na Série B. Após um ínicio de temporada ruim com uma derrota esmagadora de 5×1 para seu maior rival, Coritiba, uma nova diretoria assumiu e lançaram um projeto estratégico chamado de “Atlético Total”. Esse projeto catapultou a equipe no cenário nacional, ganhando a Série B em 95, a extinta Copa Seletiva da Libertadores em 99 e o Brasileirão em 2001.

Durante esse período, o Athletico buscava um estilo de jogo ofensivo, baseado em posse de bola e marcação alta, com muita intensidade. O clube também implementou ações inovadoras fora de campo, como a adoção de medidas sustentáveis no estádio e a criação de uma identidade visual marcante. O projeto seguiu e segue pelo clube, com campanhas marcantes como a de 2005 e a de 2022 onde o rubro-negro foi vice da Libertadores, 2018 e 2021 com os títulos da Sulamericana e a grande conquista do clube, a Copa do Brasil de 2019 em cima do Inter.

Temporada de 2011

Time do Athlético na Série B de 2012 (Foto: Divulgação/ Athlético-Pr)

 

Já na era dos pontos corridos, esse rebaixamento foi o que mais surpreendeu os torcedores do furacão, porque o clube que vinha em um grande crescente no futebol brasileiro com vice de Liberte e título do Brasileirão teve um ano marcado por problemas na gestão principalmente financeira e administrativas e isso influenciou diretamente no desempenho apresentado em campo.

Furacão teve mais de 4 técnicos na temporada, o que mostra uma ansiedade pelos resultados, já que o plantel do time apresentava jogadores como os meias Paulo Baier, Cléber Santana e jovens jogadores que hoje ainda jogam como o zagueiro Manoel e o atacante Pablo. Os técnicos do rubro-negro foram: Renato Gaúcho, Antônio Lopes, Adilson Batista, Geninho considerado um ídolo como treinador, campeão pelo clube do Brasileiro e pro fim, Sérgio Soares.

Na 37ª rodada, o furacão disputou fora de casa contra o já rebaixado América Mineiro e perdeu por 2×1 decretando o rebaixamento, já na última rodada, o furacão bateu o maior rival em casa por 1×0 e terminou o campeonato vencendo um clássico e mostrando que dava para fazer mais.

O time que estava há mais de 15 anos na Elite terminou aquele ano na 17ª colocação com resultados irregulares e com trocas frequentes de treinador, o torcedor viu esse time não conseguir manter uma sequência de vitórias e com os problemas extra campo, se afundou ainda mais na tabela com muitas derrotas e empates consecutivos.

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