Bahia busca temporada de recuperação no Brasileirão 2021

CONTEXTO

 

A temporada 20/21 foi conturbada no Bahia. Foram três técnicos, atuações ruins e briga contra o rebaixamento até a penúltima rodada. Se levarmos em conta as participações do time na Série A desde que subiu, em 2017, em nenhum ano o descenso foi algo que assustou seus torcedores. Foi o 11° lugar nas edições de 2017, 2018 e 2019. 

Com essa sequência recente sólida, esperava-se que o Bahia não sofresse na parte debaixo da tabela e que mantivesse seu retrospecto de atuar pela faixa central do campeonato, buscando brechas para subir de posição. Entretanto, as oscilações da equipe não permitiram que os objetivos fossem atingidos.

Perdeu a final da Copa do Nordeste 2020 para o Ceará, caiu, precocemente, na primeira fase da Copa do Brasil para o River-PI e foi apenas o 14° no Brasileirão.

De positivo, teve o título do Campeonato Baiano e a boa campanha na Sul-Americana, chegando às quartas de final e sendo eliminado pelo campeão, Defensa y Justicia.

No entanto, ao final da temporada, o retrato foi de um Bahia que não passava confiança e que, apesar de se livrar do rebaixamento após um 4 a 0 contundente em um dos rivais direto (Fortaleza), precisaria mudar muita coisa para elevar o nível no ano 2021.

 

CRAQUE

 

Apesar da reta final de Brasileirão oscilante e com seca de gols, o grande nome do Bahia ainda é o centroavante Gilberto. Foi o jogador que mais se envolveu em gols diretamente pela equipe no Brasileiro com 11 participações, sendo 9 gols e 2 assistências. E já marcou 10 gols na temporada 2021, mostrando que deixou a seca de gols para trás.

Mapa de ação de Gilberto durante o Brasileirão 20/21.

Nomes como Rodriguinho e Rossi também valem ser ressaltados pois são peças fundamentais para o funcionamento do atual time e para que Gilberto seja abastecido de chances.

 

TIME BASE

 

O time de Dado Cavalcanti ainda não possui uma maneira única de se jogar e nem um onze inicial totalmente definido. Durante os jogos a equipe usa, predominantemente, o 4-2-3-1, porém, com algumas variações para o 4-3-3.

E, apesar de ter contratado diversos nomes, nem todos conquistaram seu espaço no time titular. Dos reforços, Germán Conti, Thaciano, Oscar Ruiz e Patrick de Lucca são os que têm recebido mais minutagem.

Em suma, o time que inicia a maioria das partidas gira em torno de: Matheus Teixeira (Douglas F.); Nino Paraíba, Germán Conti, Juninho e Matheus Bahia; Patrick de Lucca, Danielzinho e Rodriguinho (Thaciano); Oscar Ruiz (Rodriguinho), Rossi e Gilberto.

 

EXPECTATIVA

 

Ao contrário do ocorrido na última edição, a expectativa é que o Bahia não chegue nas últimas rodadas do Brasileirão correndo risco de rebaixamento. 

Até o momento, a equipe caiu na semifinal do Campeonato Baiano e foi eliminada no grupo da Sul-Americana. Entretanto, venceu a Copa do Nordeste em uma reedição da última final contra o Ceará.

Apesar de já ter sido eliminado de duas competições, o grande objetivo do primeiro semestre, que era vencer a Copa do Nordeste, foi concluído e isso pode gerar um ânimo para o resto do ano.

Agora, a equipe vai tentar ter um ano tranquilo no Campeonato Brasileiro, sem flertar com o Z4 e buscar uma vaga na próxima Sul-Americana. Já na Copa do Brasil, a expectativa é que o Bahia avance de fase, visto que vai ter pela frente o Vila Nova.

 

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