De Leão, o futebol brasileiro está cheio. Se o felino não tem qualquer relação com a fauna tupiniquim, nos clubes espalhados pelo Brasil, o rei da selva aparece em abundância. Dos mais variados leões que acompanhamos por aqui, um, talvez, vá se consolidando como o principal comandante das relva brasileiras e sul-americanas. O Leão do Pici vem ganhando cada vez mais destaque no futebol brasileiro e já começa a alçar voos mais altos nas competições internacionais.
O Fortaleza aponta, hoje, como uma potência do Nordeste e incomoda os grandes clubes do país, mas essa força pode vir de seu mascote: o Juba. O clube cearense foi fundado em 1918, por Alcides Santos, e suas cores foram inspiradas na bandeira francesa depois de uma viagem para o país europeu. Apesar de mais de 100 anos de história, o clube não teve um mascote que fosse um símbolo até a década de 60.
Sílvio Carlos, jornalista e ex-dirigente do clube, em conjunto com Vicente Alencar, outro jornalista cearense, inspirados na trajetória de dedicação dos jogadores que passaram pelo clube, escolheram o Leão pra representar o Fortaleza. A justificativa da escolha passava também pela fibra do nordestino e pela garra do animal, representando a força e tradição do clube. Após a ideia dos dois jornalistas, o Fortaleza nunca mais se desassociou da imagem do felino.
Hoje, além do Juba, Leão que marca presença em todos os jogos do Fortaleza como mandante, o clube também criou, em 2020, a Stella, leoa que faz companhia ao mascote Tricolor. O nome de Stella é em homenagem ao clube, fundado em 1915, que originou o Fortaleza.