Afinal, quem é o mascote do São Paulo?

O Santo Paulo recentemente ficou mais "pistola" e até ganhou um amigo.

Todo mundo conhece o clássico mascote do São Paulo, o Santo Paulo, mas poucos sabem de onde veio sua criação, e o mascote que o antecedeu por poucos anos.

A primeira aparição que temos de um mascote do São Paulo FC, era um homem advogado negro, pelo fato do clube ser fundado por estudantes de Direito do Largo São Francisco que em sua maioria eram negros, era chamado de “Doto Canindé“, o primeiro nome em sátira aos estudantes de direito, e o segundo segundo em homenagem ao campo do Canindé onde o clube realizava seus treinamentos, anos mais tarde, em 1956 o estádio foi repassado para a Associação Portuguesa de Desportos.

Doto Canindé

Foto: Reprodução/São Paulo

Santo Paulo

Santo Paulo, mascote do São Paulo
Foto: Reprodução/SPFC

Representado por um velhinho de barba branca, o mascote do São Paulo que hoje conhecemos apareceu pela primeira vez na década de 40, (mesmo período de seu antecessor) em um cartoon produzido por um colunista do jornal A Gazeta Esportiva, o desenho então foi abraçado tanto pelos torcedores quanto pela sua torcida, uma curiosidade é que o Santo Paulo, em sua vida não chegou a ser um idoso, pois morreu ainda quando criança.

Santo Paulo Pistola

Santo Paulo Pistola
Foto: Reprodução/Twitter São Paulo

O clássico velhinho sorridente permaneceu durante anos como o mascote do clube, até que em 2018 em uma ação de marketing, o São Paulo criou o “Santo Paulo Pistola”, a ideia de representar o santo, continuava, porém com uma cara mais ranzinza e intimidadora, justamente para acompanhar o “Canarinho Pistola” na Copa do Mundo de 2018, a torcida abraçou e gostou da ideia.

Diamantinho

Diamantinho, mascote do São Paulo
Imagem: Divulgação / São Paulo FC

Dois anos depois, o São Paulo decidiu criar mais um mascote, o Diamantinho, em homenagem a um dos ídolos do clube, Leônidas da Silva, também conhecido como Diamante Negro, e criador do gol de bicicleta, a ação veio principalmente para realçar a representatividade negra, e assim como aconteceu com o “Santo Paulo Pistola“, a torcida também aprovou e se identificou com a representatividade de seu ídolo.

O mais encontrado se você for para o Morumbi com certeza será o mascote tradicional, pois até hoje é considerado o principal, mas é muito importante ressaltarmos o marketing e a representatividade do clube com sua torcida, que criam ações como essas.

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