Everton e o próximo passo

A temporada 2020-21 da Premier League começou, e mais uma vez o Everton chega cercado de expectativas, principalmente devido aos reforços da equipe e ao fator de que a equipe fez a pré-temporada já com Carlo Ancelotti, que chegou com a temporada passada já em curso. 

Com um 12º lugar na temporada 19/20 e a equipe ficando de fora mais uma vez de competições europeias, a frustração por parte dos fãs do Everton foi grande, mas o que fazer para conseguir esse próximo passo e se tornar um adversário que faça frente aos times do BigSix? 

Uma temporada já com Ancelotti 

A chegada do vitorioso técnico italiano na temporada passada, foi uma injeção de ânimo aos torcedores do Everton, conhecido por montar bons times e conquistar títulos, Ancelotti conseguiu recuperar um Everton que não vinha tão bem na Premier League, porém esse ímpeto da equipe diminuiu e os azuis de Liverpool, acabaram na simplória 12º colocação. 

O que ficou de positivo ao trabalho do italiano, foi o salto de melhora no desempenho de Calvert-Lewin, que marcou alguns gols sob a tutela de Carleto. Também foi notório que Richarlison continuou sendo decisivo para a equipe e formou uma boa dupla de ataque ao lado de Lewin.  

Para a temporada 2020/21, o esperado é que a equipe tome mais forma de jogo com os atletas tendo a filosofia de trabalho de Ancelotti desde a pré-temporada, somado a chegada dos reforços, alguns que até foram bem sob o comando do técnico, o que eleva o patamar da equipe e também as cobranças. 

A nova temporada e os reforços 

James Rodríguez, Allan e Abdoulaye Doucouré foram as três contratações dos Toffes para a temporada. Os reforços chegaram cercados de expectativas por parte da torcida do Everton e até dos espectadores da Premier League, analisemos um a um. 

James Rodríguez: 

O meia colombiano trabalhou com Carlo no Real Madrid e também foi pedido do técnico quando dirigiu o Bayern de Munique. O jogador de 29 anos foi destaque na Copa do Mundo em 2014, porém não conseguiu repetir em clubes seu desempenho no mundial. 

Chega com uma chance de mostrar que o desempenho aqui no Brasil em 2014, não foi acaso e vê no Everton, uma equipe não tão badalada como Bayern ou Real, o local para reencontrar seu bom futebol, tendo Ancelotti como admirador do seu trabalho e depositando bastante confiança no seu futebol. 

Allan: 

O volante brasileiro que começou no Vasco da Gama, passou por Udinese e se juntou a Napoli em 2015, chegou ao Everton recomendadíssimo por Carlos Ancelloti, os dois trabalharam juntos na equipe italiana em 2018, época que Allan viveu sua melhor temporada no futebol Europeu. 

Sob o comando de Ancelotti, o volante de 29 anos, chegou a ser convocado para a seleção brasileira e despertou interesse de alguns clubes europeus na época. 

Os dois personagens agora se reencontram na Inglaterra, e paira sobre Allan, a expectativa, de que possa recuperar as boas atuações e dar segurança ao meio-campo da equipe de Liverpool. 

Abdoulaye Doucouré

Sendo uma das únicas surpresas positivas do Watford, rebaixado na temporada 2019-20, Doucouré fez uma boa temporada mesmo em um time bagunçado e que trocou de treinadores durante a temporada e acabou rebaixado. Atuando como um meia-central, o francês atuou bastante como um volante que participava bastante defensivamente e ofensivamente, como alguns gostam de chamar, um meia box-to-box.  

Agora no Everton, o jogador chega pra repetir essa função, porém em um time mais organizado do que aquele Watford da temporada passada e com companheiros de time mais qualificados. 

O primeiro jogo, o último título e as chances azuis 

Logo na estreia da equipe do noroeste inglês, o adversário foi o Tottenham de José Mourinho. James e cia, se comportaram muito bem na partida, não atoa venceram por 1×0 e tiveram chances de vencer por um placar maior. 

A primeira impressão dos novos reforços foi bastante positiva principalmente James Rodríguez, porém é necessário salientar que nem todos os times da liga devem deixar o colombiano tão à vontade como o Spurs. 

É fato que o longínquo título conquistado em 1995, uma Supercopa da Inglaterra, aliado as últimas campanhas que foram desanimadoras, assombram a equipe do Everton, entretanto a equipe parece se preparar para deixar tudo isso de lado, voltar as grandes noites europeias e quem sabe beliscar uma das copas domésticas. 

A sequência de partidas ainda é necessária para que possamos traçar a onde podem chegar os comandados de Ancelotti, mas é fato que expectativas e cobranças não vão faltar. 

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