A Copa do Mundo está chegando e começará nos próximos meses, em novembro, e colocará o mundo inteiro como espectador para acompanhar mais um grande capítulo da história do futebol mundial.
E entre os favoritos ao mundial, nós temos a Seleção Argentina de Lionel Messi, que pela primeira vez em 30 anos chega para uma Copa sem o peso de jejum e da seca de títulos. Sob o comando de Lionel Scaloni, a Albiceleste vem em uma sequência invicta, que já dura 35 jogos. A última derrota azul e branca ocorreu no já distante 2 de julho de 2019, no Mineirão, com um 2 a 0 para o Brasil de Tite na semifinal daquela Copa América.
Depois da Argentina, o país que está há mais tempo sem perder é o Brasil. São 13 jogos, desde a derrota justamente para Messi e companhia na final da Copa América do ano passado, no Maracanã.
Pressão por títulos
Justamente naquela final entre Brasil e Argentina, foi o ponto chave para a boa fase dos hermanos. A vitória na final da Copa América foi o primeiro título da Albiceleste após quase 30 anos de jejum. E essa vitória foi suficiente para mudar o clima da equipe de Scaloni, onde toda a pressão existente pela conquista de um título foi eliminada.
Mesmo com grandes gerações, como a de Zanetti, Riquelme, Verón, Tevez, Crespo e outros, a pressão pela volta dos títulos às galerias da AFA prejudicavam o desempenho da Albiceleste. E justamente por isso, esse clima leve pode ser decisivo para essa Copa do Mundo, já que em 2014 os hermanos ficaram no quase.
A Copa América não foi o único título recente. Nesta temporada, os argentinos ainda aplicaram uma goleada de 3×0 contra a Itália, no confronto entre os campeões sul-americanos e os campeões europeus, a grande Finalíssima, o que deu mais um título para essa nova geração.
Nova geração
Além do craque e astro mundial Lionel Messi, a nova geração argentina vem com grandes nomes, como Lautaro Martinez, de apenas 25 anos, Rodrigo De Paul, de 28 anos e o jovem astro do Manchester City, Julián Álvarez, de 22 anos.
Junto a nova geração, ainda temos a experiência de grande estrelas, como Ángel Di Maria, Nicolás Otamendi, Nicolás Tagliafico e Lionel Messi. Essa mescla de juventude e grandes ídolos de gerações passadas pode ser a receita do sucesso para a conquista do tricampeonato mundial.
Time base
A escalação de Lionel Scaloni é o tradicional 4-3-3, com uma dupla de zaga formada por Otamendi e Romero, as vezes com a presença de Martínez entre os titulares. No gol a novidade é Emi Martinez, que após 10 anos na reserva do Arsenal, decidiu se mudar para o Aston Villa, e em apenas uma temporada e meia, mostrou todo o seu talento e assumiu a titularidade da Seleção e se tornou um dos principais goleiros do mundo.
Pelas laterais, a Argentina vem com o jovem Gonzalo Montiel, ex-River Plate e atualmente no Sevilla, e o experiente Tagliafico pela esquerda.
O meio de campo é composto por Rodrigo De Paul como primeiro homem, e joga ao lado de Paredes, Mc Allister, Giovani Lo Celso, Papu Gomez ou outros grandes nomes, como o de Enzo Fernández, do Benfica.
E o setor ofensivo é bem representado por Lionel Messi e Ángel Di Maria, que são a dupla experiente e que lideram esse time estrelado. Ao lado dos dois, temos Lautaro Martinez, Julián Álvarez. Ainda no banco, a Argentina conta com Joaquín Correa, Ángel Correa e Paulo Dybala.
Confira a convocação para os últimos amistosos que já aconteceram. Em ambas as partidas, a Argentina venceu por 3×0 seus adversários, Honduras e Jamaica.
#SelecciónMayor El entrenador @lioscaloni dio a conocer la lista de convocados para los amistosos ante #Honduras 🇭🇳 y #Jamaica 🇯🇲
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— Selección Argentina 🇦🇷 (@Argentina) September 15, 2022
Projeção
Diante a possível última Copa de Lionel Messi e com o clima leve e unido da Seleção, onde todos jogam pelo astro da camisa 10, a previsão para o mundial é que a Argentina chegue entre os favoritos, podendo alcançar uma possível semifinal diante seu maior rival, o Brasil, caso ambos passem em primeiro de seus grupos.
Com o bom futebol e o foco no único título que falta a Messi, a Argentina promete e muito para esse mundial.
